30.1.10

Cinema City Alvalade (2009 - Actualidade)


Fachada do Cinema City Alvalade

Átrio Central

Interior da Sala 1

Interior da Sala 2

Interior da Sala 4

Planta da Sala 1

Planta da Sala 2

Planta da Sala 3

Planta da Sala 4


Em 2009 no local do antigo Cinema Alvalade abriu portas um novo complexo de cinemas com o nome Cinema City Classic Alvalade. O conceito arrojado de abrir um complexo de salas de cinema independentes dos centros comerciais tem tido uma resposta muito positiva com cada vez mais gente a frequentar o local. No seu interior predominam obras de pintura e escultura que fazem juz ao nome Classic. Na escadaria do átrio central podemos encontrar o painel que fez parte do antigo Cinema Alvalade e foi recuperado para simbolizar no novo Alvalade o legado do passado. O City Café é um espaço muito agradável onde se podem comer refeições ou apenas beber café num ambiente acolhedor. As salas têm as respectivas capacidades: Sala 1-> 102 lugares; Sala 2-> 92 lugares; Sala 3-> 114 lugares; Sala 4-> 82 lugares.

Localização: Av. de Roma nº 100

29.1.10

Mundial (1965 - 2004)


Cinema Mundial

Inaugurado a 22 de Setembro de 1965, o Cinema Mundial localizado no bairro de Picoas, acompanhou durante 4 décadas a evolução dessa zona central de Lisboa. Tornou-se sistema multisalas com 3 salas, sendo a sala 1 a maior e principal. Foi sabendo sempre adaptar-se enquanto à sua volta iam crescendo os arranha-céus e as superfícies comerciais e se multiplicavam as torres de escritórios. Entrou no novo milénio já sem a afluência de público de outras épocas, e em 2004 acabaria por encerrar e perder a guerra com os complexos multisalas dos centros comerciais que foram abrindo na zona. Em 2005 foi convertido em teatro mas a partir de 2006 deixou de ter um programa contínuo, encerrando quase em definitivo.

Localização: Rua Martens Ferrão nº 12A

25.1.10

Pathé (1973 - 1987)


Cinema Imperial, posteriormente Pathé

Fachada do Pathé, antigo Imperial

Edifício do cinema Pathé na actualidade


(Fotografias retiradas do Arquivo Municipal de Lisboa)


Em 19 de Dezembro de 1973 o antigo Cinema Imperial foi substituido por um novo edifício. Uma mudança radical que fez também regressar o nome original de Pathé. Posteriormente regressaria ao nome Imperial. Após novas alterações, em que foi melhorada a comodidade e realizadas outras melhorias, reabriu ao público como Cinema Pathé, passando de sala de reprise a cinema de estreia, acompanhando os mais prestigiosos cinemas de Lisboa. Nos anos 80 começou a perder público progressivamente e acabaria por encerrar. No início dos anos 90 funcionou como discoteca e mais tarde acabaria por fechar. Actualmente o edifício está emparedado e abandonado à espera de melhores dias.

Localização: Rua Francisco Sanches nº 154

17.1.10

Castil (1973 - 1986)


Cinema Castil

(Fotografia retirada do Arquivo municipal de Lisboa)

O Cinema Castil abriu portas nos anos 70 e durante duas décadas teve sempre uma programação com filmes familiares e comédias que convidavam a sessões em família. A sala tinha uma lotação de 508 lugares, o que fazia dela a maior sala dos anos 70 inserida numa galeria comercial. O projeto apresentava uma concepção única em que a sala era rodeada por zonas de estar e pelo bar, de onde se podia ter uma visão do interior da sala. Apesar da localização privilegiada entre o Marquês de Pombal e o Rato, acabaria por encerrar devido à fraca afluência de público. Actualmente nas suas antigas instalações funciona uma dependência bancária.

Localização: Rua Castilho nº 39

Nimas (1974 - Actualidade)


O Cinema Nimas no séc. XXI

Fachada do Nimas

(Fotografias retiradas do Arquivo Municipal de Lisboa)


Em 1974, Lauro António lança a sua primeira curta-metragem, “Vamos ao Nimas”, já nessa época um testemunho do desaparecimento dos cinemas de bairro ou de reprise! Em 1983, o Cinema Nimas abriu as suas portas ao programa de rádio “A Febre de Sábado de manhã” de Júlio Isidro. A “Febre” e Júlio Isidro marcaram uma época e foram responsáveis por trazerem ao nosso país pela primeira vez inúmeras bandas de renome internacional. Em Dezembro de 1991, o Nimas entra numa nova fase ao apostar no cinema europeu, transformando-se numa sala obrigatória no circuito dos cinemas da capital. O sucesso da única sala do Nimas veio contrariar a ideia de que uma programação exigente e de qualidade não teria espectadores ou estaria condenada ao desaparecimento. O Nimas manteve-se de portas abertas durante muito tempo com um público fiel sem partilhar o universo dos multiplex. Já na segunda metade da primeira década do séc. XXI acabaria por sucumbir à mudança dos hábitos das novas gerações. Actualmente é uma sala de espectáculos dedicada à música e ao cinema com o nome Espaço Nimas.

Localização: Av. 5 de Outubro nº 42B

Apolo 70 (1971 - 1990)


Fachada do Apolo 70


(Fotografia retirada do Arquivo Municipal de Lisboa)


Inaugurado em Maio de 1971, o Cinema Apolo 70 homenageava com o seu nome a primeira viagem do homem à lua e estabelecia paralelismo com a data de início da sua construção. O Cinema Apolo 70 não pode ser dissociado do Centro Comercial com o mesmo nome onde estava integrado, e que, na época, causou um grande impacto na vida lisboeta; pelas suas 41 lojas, o inovador snack bar e o bowling de 4 pistas. Este cinema, para além da envolvência era apreciado pela qualidade dos seus filmes, a que, não era alheio o coordenador de programação na altura, o conhecido realizador e escritor de teatro e cinema, Lauro António. O cinema fechou nos anos 90 sendo substituido por um restaurante mas o centro comercial mantém-se até aos nossos dias.

Localização: Av. Júlio Diniz nº 10A

16.1.10

7ª Arte (1985 - 1995)


Fachada do antigo 7ª Arte

Edifício do antigo Cinema 7ª Arte


O Cinema 7ª Arte foi inaugurado nos anos 80, num canto junto a uma entrada secundária da estação de comboios de Entre-Campos. Teve vida curta acabando por fechar e dar lugar a escritórios e onde hoje se localiza a embaixada de Angola.

Localização: Av. da República nº 68

Max (1929 - 1968)


Max Cine

Igreja que ocupa actualmente o lugar do Max Cine

(Fotografias retiradas do Arquivo Municipal de Lisboa)


Inaugurado no final dos anos 20, o Max Cine em Arroios, era um típico cinema de bairro. Apesar da sua localização, perto da movimentada Rua Morais Soares, que ainda hoje é uma das ruas de Lisboa com maior concentração de estabelecimentos comerciais, acabaria por encerrar no final dos anos 60. O Max tinha uma capacidade de 700 espectadores. Curioso foi o destino do edifício que seria convertido em igreja, assim permanecendo até hoje.

Localização: Rua Barão de Sabrosa nº 17

King (1969 - Actualidade)


Cinema King

O Cinema King quando ainda se chamava Vox

Planta da sala 1

Planta da sala 2

Planta da sala 3


O espaço hoje conhecido por King foi inaugurado como Vox em 24 de Abril de 1969, inserido no conjunto arquitectónico do Hotel Lutécia, Cinema Vox e Teatro Maria Matos, da responsabilidade dos arquitectos Aníbal Barros da Fonseca e Eduardo Paiva Lopes. Era uma sala única com 604 lugares que tinha umas cadeiras típicas dos anos 60, redondas e sem costas. Depois do seu fecho e antes de reabrir as portas como King Triplex, as projecções cinematográficas deram lugar ao espaço Voxmania. Por lá passaram bandas como os Heróis do Mar. As actuais entradas para as salas King 1 e 2 eram as duas entradas principais para a sala única, respectivamente coxia esquerda e direita. O bar ficava onde é actualmente uma livraria, e o écran era onde é hoje a sala King 3, e as escadas que levam a essa sala eram a saída de emergência do Vox. Actualmente a sala 1 tem capacidade para 162 espectadores, e as salas 2 e 3, 113 e 109 espectadores respectivamente. As salas do King recebem todos os anos o festival de cinema de animação "Monstra".

Localização: Av. Frei Miguel Contreiras nº 52A

12.1.10

Cine Estúdio ACS ( 1980 - 1997)


Fachada do ACS


Esta pequena sala de Cinema situava-se na também pequena galeria comercial que lhe dava nome. O facto de passar despercebido entre os estabelecimentos comerciais no meio do burburinho de uma das avenidas mais movimentadas da cidade, e a concorrência de outras salas muito próximas e com maior notoriedade, acabariam por ditar que tivesse uma existência curta.

Localização: Av. da Igreja nº 17

11.1.10

ABCine (1977 - 1992)


Vista da Praça de Alvalade com o Centro Comercial Alvalade e o ABCine em destaque

Fachada do Centro Comercial Alvalade, onde se localizava o ABCine

O ABCine iniciou a sua actividade em 1977, quando foi inaugurado o Centro Comercial Alvalade. O Centro Comercial Alvalade pertenceu à primeira geração de centros comerciais da capital e quando foi inaugurado era o maior da cidade. Foi uma verdadeira coqueluche da capital dos anos 70 e 80, conjugando o conceito à altura inovador, de juntar cinemas, lojas e restauração. As 82 lojas ofereciam uma variedade que se tornou um pólo de atracção do bairro de Alvalade. O ABCine teve durante bastante tempo um público fiel, apesar do gigante vizinho Cinema Alvalade. Quando começou a perder algum público a administração decidiu criar uma segunda sala e mudar o nome para Hollywood, como forma de rentabilizar o espaço e criar uma maior oferta. Com o aparecimento dos grandes centros comerciais nos anos 90, muitas das lojas começaram a fechar e os cinemas acabaram por ter a mesma sorte. Apesar de já não ter cinemas, o C.C. Alvalade vai-se mantendo aberto, hoje em dia com muito menos lojas a funcionar mas ainda assim resistindo. Existe um projecto para levar a cabo uma renovação profunda no centro, mas desconhece-se se os planos incluirão a abertura de alguma sala de cinema.

Localização: Praça de alvalade nº 6 D

10.1.10

Real Coliseu (1896 - 1929)


Fachada do Real Coliseu

Palco do Cinema Colossal no Real Coliseu de Lisboa

Vista geral do Real coliseu

Real Coliseu de Lisboa


(Fotografias retiradas do Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa e do livro "Os Mais Antigos Cinemas de Lisboa")


Inaugurado em 1887, o Real Coliseu de Lisboa foi o primeiro espaço de diversão multi-atracções da cidade. Localizava-se na zona do Intendente e foi uma espécie de antecessor da Feira Popular. Foi neste local que se realizou a primeira projecção de Animatógrafo em Portugal no dia 18 de Junho de 1896, apenas meio ano depois da estreia mundial em Paris. O Sucesso foi tão grande que viria a estabelecer-se no recinto aquele que depois foi baptizado como Cinema Colossal, e que funcionava com a tela de projecção no palco principal do Coliseu. Com o aparecimento de novas salas mais bem equipadas e com a construcção do novo Coliseu dos Recreios, o Real Coliseu foi perdendo encanto e acabaria por encerrar no final dos anos 20, sendo posteriormente demolido. No seu local funciona até aos nossos dias a garagem Auto Lis.

Localização: Rua da Palma nº 273

Odéon (1927 - 1993)


Vista geral do interior do Cinema Odéon

Interior do Cinema Odéon

Fachada do Cinema Odéon

Cinema Odéon

Fachada do Cinema Odéon na actualidade

Planta original do Cinema Odéon

Fachada do Odéon


(Fotografia e Planta retiradas do Arquivo Municipal de Lisboa e do livro "Cinemas de Portugal")


O Cinema Odéon é a última maravilha Art Deco clássico existente na cidade de Lisboa. O Odéon foi inaugurado em 1927. Foi modernizado em 1931 recebendo as galerias metálicas que ainda hoje o caracterizam. O interior é notável, com uma cobertura em madeira escura pau-Brasil na forma da quilha de navio, o palco com frontão Art Deco, e o lustre central com raios de luzes néon. Composto por plateia, dois balcões e camarotes, pode acomodar 691 espectadores. Possui também um mecanismo que permite que a sala seja iluminada com luz natural se assim se desejar. Na segunda metade dos anos 80 passou a exibir sessões de cinema porno e já nos anos 90 viria a encerrar. Actualmente está no meio de uma batalha judicial entre as autoridades, que prentendem a sua requalificação e classificação como património de interesse histórico e cultural, e o seu proprietário que se recusa a negociar e a fazer as obras de restauro propostas pelo IGESPAR e pelo IPPAR.

Localização: Rua dos Condes nº 2

9.1.10

Olympia (1911 - 2001)

Planta do Cinema Olympia

Cinema Olympia na actualidade

Fachada do Cinema Olympia

Interior completamente lotado do Olympia

(Fotografias e Planta retiradas do Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa e do livro "Os Mais Antigos Cinemas de Lisboa")



O eixo que atravessa a Rua dos Condes e a Rua das Portas de Santo Antão sempre teve um papel importante na vida cultural da cidade de Lisboa com inúmeras salas de espectáculo desde sempre ali sediadas. Os Condes de Castelo Melhor antes de 1755, tiveram o seu primeiro Palácio no sítio que hoje vemos limitado pela Rua dos Condes e pela travessa de Santo Antão. A seguir, pela actual Avenida da Liberdade acima até ao Largo da Anunciada, estendia-se outro Palácio, o dos Condes da Ericeira. E onde temos hoje o Ateneu Comercial de Lisboa, na Rua das Portas de Santo Antão, ficava a morada dos Condes de Povolide. É natural, portanto, que toda aquela zona ficasse conhecida pelo sítio "dos Condes" e que a rua viesse a ter o mesmo nome.
Os Condes da Ericeira eram donos da maior parte do sítio onde existe hoje a Rua dos Condes até ao Largo da Anunciada. Já nessa época, se representava por ali no Pátio das Hortas dos Condes. Veio porém o terramoto e nem os Palácios resistiram. O Solar dos fidalgos ericeirenses foi destruído pelo terramoto de 1755. Logo no ano seguinte, pensou-se edificar numa parte do terreno um teatro. O Arquitecto italiano Petronio Manzoni encarregou-se do projecto, e ali surgiu o chamado Teatro da Rua dos Condes, que começou a funcionar em 1765. As gravuras da época mostram um edifício com vários camarotes. O Cinema Olympia foi inaugurado a 22 de Abril de 1911. Era composto por salões para concertos e para exibições animatográficas, um gabinete para leitura e um restaurante. Até 1975 foi um espaço consagrado ao cinema nacional, tendo também sido utilizado para peças de teatro e conferências. O Olympia tinha capacidade para 539 espectadores. Após o 25 de Abril entrou começou a exibir filmes pornográficos. Acabaria por ser definitivamente abandonado em 2001. O encenador Filipe La Féria comprou o espaço em 2008. No início de 2010 está prevista a reabertura do Olympia depois de obras de restauro. O projecto engloba para além da sala de espectáculos renovada e com nova tecnologia de som e luzes, também uma escola de artes cénicas.

Localização: Rua dos Condes nº 13

Caleidoscópio (1974 - 1994)


Fachada do Caleidoscópio


O Cinema Caleidoscópio foi inaugurado no dia 1 de Novembro de 1974 no centro comercial com o mesmo nome. Localizado no jardim do Campo Grande, ao lado do lago principal. Era um espaço bastante agradável onde também existiu em tempos um restaurante. A sala de cinema tinha capacidade para 299 espectadores. O edifício mantém-se até à actualidade inalterável no exterior, com os bonitos painéis de azulejos em relevo da fachada a destacarem-se; mas o cinema e o restaurante, bem como a maior parte das lojas, fecharam. No seu interior nasceu uma grande livraria e uma discoteca. A título de curiosidade apraz-me dizer que o café do lago mantém-se aberto e continua a alugar barcos a quem quiser descontrair um pouco.

Localização: Jardim do Campo Grande - Campo grande

8.1.10

Alvaláxia (2003 - Actualidade)


Fachada do Alvaláxia

Cinemas Alvaláxia

Peguem em 12 salas de cinema e coloquem-nas dentro de um centro comercial que por sua vez está dentro de um estádio, que também ele está dentro de um complexo maior e teremos o Alvalade XXI, nome pelo qual é conhecido o complexo do Sporting Clube de Portugal. Inaugurado em 2003, o Alvaláxia partilha com o El Corte Inglés o estatuto de maior complexo multisalas de Lisboa. As salas estão equipadas com tecnologia de ponta como projecção e som digital e projecção 3d de última geração.

Localização: Rua Francisco Stromp

7.1.10

Esperança (1924 - 1950)


Cine Esperança

Convento das Bernardas e Museu das Marionetas, local do antigo Cine Esperança


Nos anos 20 do Séc. XX o cinema tinha um papel importante na sociedade portuguesa e tinha também o estatuto de grande espectáculo de entertenimento das massas. Antes de surgirem os edifícios concebidos de raíz para o efeito, existiram os salões e juntamente com eles muitos outros locais que foram adaptados devido a um crescimento imparável do público. O exemplo mais expressivo dessas adaptações foi o Cine Esperança, que funcionou dentro do Convento das Bernardas e onde hoje funciona o Museu da Marioneta. Durante várias décadas os habitantes do bairro da Madragoa conviveram muito bem com a partilha deste espaço, entre cultura e religião. As condições não eram as ideais, com plateias repletas que por vezes chegavam aos 500 espetadores que se acotevelavam num espaço exiguo. Quando se fizeram obras de restauro no Convento para o espaço poder receber o Museu da Marioneta, a capela onde funcionou o Cinema foi restaurada mantendo o palco e todo o espaço envolvente. Hoje podemos lá assistir a espectáculos de marionetas. Por cima dos pilares que antecedem o palco ainda podem ser vistas as iniciais "C" e "E" do Cine Esperança.

Localização: Rua da Esperança nº 146

3.1.10

Cinebolso (1975 - Actualidade)


Fachada do Cinebolso

(Fotografia retirada do Arquivo Municipal de Lisboa)
O Cinebolso iniciou a sua actividade em 1975, como cinema porno. Em 1982 passou para as mãos de Pedro Bandeira Freire que lhe mudou o nome para Quinteto, transformando-o numa extensão do então muito bem sucedido Quarteto. Durante os anos de 1982 e 1983 a programação de cinema alternativo não cativou público suficiente e o Quinteto acabaria por mudar de novo de dono e regressar ao nome e programações originais, mantendo-se assim até hoje.

Localização: Rua Actor Taborda nº 27