Fachada do Coliseu do Porto
Interior do Coliseu do Porto
O Coliseu do Porto foi inaugurado a 19 de Dezembro de 1941 com um concerto da Sinfónica Nacional, dirigida pelo maestro Pedro de Freitas Branco. O edifício, em estilo Arte Deco, é da autoria dos arquitetos Cassiano Branco e Júlio Brito. A proprietária original do imóvel era a Companhia de Seguros Garantia que financiou em grande parte a obra com o apoio da Câmara do Porto. Esta bela sala de espetáculos acolheu cinema, teatro, ópera, bailado, circo e, claro, concertos (inicialmente de música clássica e a partir dos anos 80 também Rock e Pop). As exibições de filmes estiveram sempre presentes na programação da sala até ao final dos anos 80.
Em 1995 a Companhia de Seguros AXA, então proprietária do imóvel, inicia negociações com a Igreja Universal do Reino de Deus com vista à venda do imóvel, desencadeando uma das maiores manifestações jamais vistas em Portugal em defesa de um espaço cultural. Várias personalidades ligadas à cultura, às artes e à autarquia local, lideraram as ações de protesto às quais se juntou a população da cidade do Porto. O veto da transação em assembleia municipal, por parte da autarquia portuense, deitou em definítivo por terra as aspirações da IURD de concretizar o negócio.
Em Novembro de 1995, em escritura notarial, outorgada entre a Câmara, a Área Metropolitana do Porto, a Secretaria de Estado e da Cultura e a UAP, constitui-se uma associação sem fins lucrativos com a finalidade de adquirir o Coliseu e geri-lo como espaço de interesse cultural.
O Coliseu do Porto tem 3016 lugares sentados podendo a sua capacidade em concertos ser aumentada para mais de 5000 pessoas.
O espaço dispõe ainda de um salão Ático com capacidade para cerca de 300 pessoas, onde podem ser realizados eventos de menor dimensão.
Localização: Rua Passos Manuel
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